quinta-feira, 24 de março de 2011



Novo clipe do Wander Wilder. Sempre que escuto ele lembro dos velhos tempo de Osvaldo Aranha, bebendo "Leite de Onça" e outros tipo de cachaça... vinho! Tudo parecia mais fácil e simples. Éramos todos crianças.


terça-feira, 22 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Você

Você é uma fera, ela disse
sua enorme barriga branca
e seus pés cabeludos.
você jamais corta as unhas
e tem mãos gordas
como as patas de um gato
seu nariz vermelho e brilhante
e os maiores bagos que
eu já vi.
você lança esperma como
uma baleia lança água pelo
buraco das costas.
fera, fera, fera,
ela me beijou,
o que você quer para o
café-da-manhã?
(poema de Charles Bukowski, no livro  

O amor é um cão dos diabos)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Aspas

tira nova no Herói Fracassado.
Eu sei, eu deveria me envergonhar de publicar aquilo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Nunca seríamos como aquele cara que dançava sobre o palco de tábuas

Elvis aos 21” é uma exposição itinerante montada pela National Portrait Gallery, de Washington, composta por 56 desses instantâneos.O fotógrafo Alfred Wertheimer acompanhou o então jovem cantor em sua primeira turne nacional. Nelas está um Elvis antes de tudo, para depois torna-se o rei. Não sou um cara que entende de música, mas para mim Elvis é o próprio rock 'n' roll. O cara que criou o rock 'n' roll. 
Porra, o cara alémd e tudo era bonito. Iria sobrar oque para nós?!
Para endossar minha opinião, aí cito esse rapaz, John Lennon, “antes de Elvis não havia nada”.

.... 

O cara subia naquele palco de tábuas e quebrava o quadril, as pernas indo e vindo alucinadamente. A voz fazendo as meninas sonharem, porra! As garotas cantavam, gritavam, urravam. Ninguém dançava daquela maneira, depois todos garotos também tentavam fazer o mesmo. A poeira levantava no meio da histeria. todos tentando a mesma coisa. Ele com aquela cara de bebê e elas adoravam. Todas desejavam trepar com ele. Tudo ali, naquela cidadezinha de merda. Então ele sorria e algumas tinham orgasmos, e nós olhando, putos da cara. As garotas que queríamos baixar as calcinhas, as garotas que ilustravam nossas punhetas, estavam todas lá. E todas queria um só pau. Porra, o cara era o rei. A voz ecoava, lambuzava, trovejava. As conções fazíam as meninas sonharem. Depois ele foi embora e começou a aparecer nas capas de revistas e na televisão. Os caras ainda invejavam, as garotas ainda sonhavam em ir para cama com ele. Nós sabíamos, éramos de outro time. Nos tornaríamos escritores, açougueiros, vendedores, advogados. Nunca aquele cara e a merda é que sabíamos.

Aspas

Parece que a profecia se confirma. A literatura me abandonou e eu desisti ela.
Até mesmo a NÃO literatura se foi sem olhar pra trás.

...


Mulheres que divertem-se com Monstros.

Aspas

"- Por que é que escreve sobre mulheres daquele jeito?
- Que jeito?
- Você sabe.
- Não sei não.
-Ora, eu acho uma vergonha um cara escrever tão bem como você e não saber nada sobre as mulheres.
- Não respondi."
(Charles Bukowski , sobre mulheres)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Senhor Medina

Todas as marcas do teu cigarro serão esquecidas num cinzeiro repleto de baganas
Motel 3:hs da madrugada
Medina Valdez chegou ao motel no meio da madrugada com uma prostituta, conheceu-a naquela mesma noite em uma boate. Depois de alguns drinks, cigarros e risadas, Medina resolveu levá-la para passar a noite em sua companhia no motel que está hospedado. Medina já se imagina enfiando-lhe entre a bunda. Ele enlaça a mulher de longo cabelo preto, desgrenhado ao chegarem na portaria engolida pela madrugada fria. Os dois fumam e ela marca o cigarro com batom.
- Senhor Medina! Senhor Medina! – grita à senhora Wagner surgindo como se do nada.
Medina vira-se com desdém absoluto. Carrega sua grande carteira enfiada na cintura da calça como se fosse uma arma.
- O senhor pode vir até aqui?
Sim..., responde ele grudando a barriga no balcão.
- O senhor sabe. Não pode trazer prostitutas a esse motel. São regras da casa.
- Senhorita Wagner. Essa moça não é uma prostitua, é minha namorada.
- O senhor parece ter muitas, senhor Medina.
- Sou um cara de sorte.
- Estou vendo, senhor Medina. Dá para notar. Mas sem prostitutas aqui.
Medina pega a carteira e retira algum dinheiro. A velha senhora Wagner observa calada, os olhos afiados.
- Pegue. É por concordar que minha namorada durma aqui essa noite.
A velha sorri como uma cobra esperta.
- Gracias, senhor Medina.
- Claro.
Medina volta para a mulher que espera impaciente com outro cigarro entre os dedos. Medina é um colombiano de meia idade, barrigudo, gosta de fumar charutos e beber. Chegou ao motel carregando uma enorme mala. Parece ter muito dinheiro e diz que é um homem de sorte.

sábado, 12 de março de 2011

On the Road

Li o livro On the Road há mais ou menos 15 anos. Talvez mais, parece um tempo distante e algumas imagens ainda parecem tão recentes na minha cabeça. Na época e não imaginava em escrever, tentar escrever, não conhecia um terço dos escritores que tomei contato depois. Nem mesmo o velho Bukowski. O fato é que gostei do livro, e já marcava um tipo de literatura que iria gostar até hoje. Uma literatura seca e sem muita frescura. A história da trip de dois jovens – Sal Paradise e Dean Moriarty –, de Paterson, New Jersey, até a costa oeste dos Estados Unidos, atravessando literalmente o país inteiro a partir da lendária Rota 66. Circulando por bares, bebidas, mulheres, a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas.
Em breve será lançado o filme On the Road, dirigido por Walter Salles. Claro, estou aguardando o lançamento do filme para poder assistir as aventuras de  Sal Paradise e Dean Moriarty.
Na foto Dean Moriarty dançando num bordel em Gregoria, norte do México.

sexta-feira, 4 de março de 2011

...

É carnaval... Não farei nada, nunca faço. Carnaval, não carnaval... Escolas de Samba, isto e aquilo. Não sou de carnaval, recolhe-me. Se conseguir tentarei terminar de finalizar minha HQ. Era só.