Todas as marcas do teu cigarro serão esquecidas num cinzeiro repleto de baganas
Motel 3:hs da madrugada
Medina Valdez chegou ao motel no meio da madrugada com uma prostituta, conheceu-a naquela mesma noite em uma boate. Depois de alguns drinks, cigarros e risadas, Medina resolveu levá-la para passar a noite em sua companhia no motel que está hospedado. Medina já se imagina enfiando-lhe entre a bunda. Ele enlaça a mulher de longo cabelo preto, desgrenhado ao chegarem na portaria engolida pela madrugada fria. Os dois fumam e ela marca o cigarro com batom.
- Senhor Medina! Senhor Medina! – grita à senhora Wagner surgindo como se do nada.
Medina vira-se com desdém absoluto. Carrega sua grande carteira enfiada na cintura da calça como se fosse uma arma.
- O senhor pode vir até aqui?
Sim..., responde ele grudando a barriga no balcão.
- O senhor sabe. Não pode trazer prostitutas a esse motel. São regras da casa.
- Senhorita Wagner. Essa moça não é uma prostitua, é minha namorada.
- O senhor parece ter muitas, senhor Medina.
- Sou um cara de sorte.
- Estou vendo, senhor Medina. Dá para notar. Mas sem prostitutas aqui.
Medina pega a carteira e retira algum dinheiro. A velha senhora Wagner observa calada, os olhos afiados.
- Pegue. É por concordar que minha namorada durma aqui essa noite.
A velha sorri como uma cobra esperta.
- Gracias, senhor Medina.
- Claro.
Medina volta para a mulher que espera impaciente com outro cigarro entre os dedos. Medina é um colombiano de meia idade, barrigudo, gosta de fumar charutos e beber. Chegou ao motel carregando uma enorme mala. Parece ter muito dinheiro e diz que é um homem de sorte.
- Senhor Medina! Senhor Medina! – grita à senhora Wagner surgindo como se do nada.
Medina vira-se com desdém absoluto. Carrega sua grande carteira enfiada na cintura da calça como se fosse uma arma.
- O senhor pode vir até aqui?
Sim..., responde ele grudando a barriga no balcão.
- O senhor sabe. Não pode trazer prostitutas a esse motel. São regras da casa.
- Senhorita Wagner. Essa moça não é uma prostitua, é minha namorada.
- O senhor parece ter muitas, senhor Medina.
- Sou um cara de sorte.
- Estou vendo, senhor Medina. Dá para notar. Mas sem prostitutas aqui.
Medina pega a carteira e retira algum dinheiro. A velha senhora Wagner observa calada, os olhos afiados.
- Pegue. É por concordar que minha namorada durma aqui essa noite.
A velha sorri como uma cobra esperta.
- Gracias, senhor Medina.
- Claro.
Medina volta para a mulher que espera impaciente com outro cigarro entre os dedos. Medina é um colombiano de meia idade, barrigudo, gosta de fumar charutos e beber. Chegou ao motel carregando uma enorme mala. Parece ter muito dinheiro e diz que é um homem de sorte.
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